segunda-feira, 20 de maio de 2013

SUGESTÃO DE LIVRO: O QUE ELE DEVE SER... SE QUISER CASAR COM MINHA FILHA

Certamente o maior desafio de um pai é entregar sua filha ao genro pelo casamento.  Nessa tarefa, conhecer - e se deixar conhecer- pelo futuro genro permite uma maior probabilidade de sucesso. Qual o genro que todo sogro gostaria de ter? Você está interessado em saber? Então, leia esse excelente e oportuno livro.


Título: O que ele deve ser… se quiser casar com minha filha

Autor: Voddie Baucham
Tradução: Ana Paula Eusébio
Revisão: Rogério Portella
Capa: Márcio Santana Sobrinho
Formato: 14 x 21cm
Nº de páginas: 280p.
Miolo em papel reciclato 75g
Capa dura revestida couche
Editora Monergismo
Ano: 2012



Leia o prefácio 
Pedidos no link abaixo:

sexta-feira, 3 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Carta ao Filho Enviada Por Um Sacerdote Fiel

Esta carta foi por mim escrita e dirigida ao meu filho Samuel, que anos atrás se envolveu emocionalmente com uma jovem descrente. Na época minha esposa e eu ficamos muito preocupados e iniciamos uma batalha pela salvação de sua alma. Graças ao Senhor ele considerou a Palavra de Deus, e, por Sua misericórdia, libertou o meu amado filho de cair na “linsonja da mulher estranha”. Hoje ele está casado com Helen, uma serva de Deus, com quem tem uma mimosa filhinha da aliança, Sara.

O propósito de publicar esta carta é advertir aos jovens que estão no mesmo envolvimento emocional, sendo seduzidos por Belial até que a “flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto poderá lhe custar a vida”. Meu desejo também é de encorajá-los a ouvirem a voz da Sabedoria ― o Senhor Jesus.  
____________
Meu querido filho Samuel, meu primogênito, consagrado ao Senhor. Sua mãe e eu o amamos muito e nutrimos grande esperança de vê-lo feliz e abençoado, principalmente sendo útil na causa do Mestre. Temos orado incessantemente por você, principalmente agora que você está passando por essa provação. Como seu pai e também como seu pastor, quero, com muito amor, mas também firmeza, lhe trazer, em nome do Senhor, uma exortação bíblica, que espero possa lhe ajudar a tomar a decisão certa neste caso.

Meu filho, Deus propôs, desde a eternidade, escolher um povo para si, resgatá-lo e separá-lo dos demais povos, para que fosse exclusivamente seu. Estabeleceu com ele uma aliança para se relacionar e lhe pôs um selo específico (uma marca) para distingui-lo e proibiu terminantemente o relacionamento mais íntimo de qualquer dos seus filhos com os demais pecadores. Desejo lhe mostrar na Escritura, desde o Éden, este propósito da parte do Senhor. Deus prometeu um salvador a Adão e a Eva, bem como a toda sua descendência (Gn. 3:15). Caim matou Abel, e não foi contado como pertencente à Aliança. Por isso a descendência chamada santa, ou dos filhos de Deus, começou no capitulo 5 com Sete: “Viveu Adão cento e trinta anos e gerou um filho à sua semelhança e conforme a sua imagem e chamou-lhe Sete” (Gn. 5:3). Caim não foi considerado e Abel já estava com Senhor.

No capitulo 6, encontramos a primeira ameaça, que trouxe desgraça e destruição: “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus, que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si, mulheres...” (Gn. 6:1-2). Essa contaminação provocou a ira de Deus que chegou a se arrepender de ter feito o homem e destruiu a maioria deles no dilúvio. O casamento misto, reduziu o número dos participantes da aliança a 8 pessoas! De Noé, Deus escolheu Sem e assim retomou a linhagem santa até o Abraão, quando, de um modo mais claro, revelou sua vontade de manter um povo distinto na terra, para o louvor de sua glória, chamando Abraão e estabelecendo uma aliança com ele. Quando Isaque, seu filho, alcançou a idade adulta, Abraão mandou seu servo buscar, junto aos seus parentes, linhagem de Sem, mulher para ser esposa do seu filho. Abraão foi tão enfático em insistir que só poderia ser uma jovem de sua parentela que fez o servo jurar solenemente colocando a mão debaixo de sua coxa (Gn. 24:1-9). Por quê? Porque Abraão conhecia os propósitos do Senhor e os terríveis prejuízos que viriam caso a linhagem santa fosse contaminada.

O mesmo sucedeu quando Jacó e Esaú estavam na idade de se casarem. Rebeca e certamente seu pai Isaque, estavam tristes e preocupados com a possibilidade de seus filhos contaminarem a aliança com o casamento misto, veja: (Gn. 27:46 e 28:1-9). Jacó obedeceu, mas Esaú não, e foi deixado de fora. Outra ameaça surge no cap.34, do mesmo livro, com o estupro de Diná. Foi proposta uma ”conversão” forjada, que seria de grave conseqüência para o povo todo, e Deus usou o ódio dos irmãos de Diná, para destruir aqueles homens de Siquém “circuncidados”.

 Muitos anos se passaram até que Satanás voltasse a ameaçar a pureza da Aliança e o povo de Deus com o pecado do relacionamento misto. Agora o povo de Deus estava atravessando o deserto. Balaque, rei dos moabitas, temendo a Israel, contratou Balaão para maldiçoar o povo, mas Balaão embora no íntimo quisesse, não conseguiu. Foi então que, inspirado por Satanás, ensinou a Balaque uma fórmula maligna e infalível: o relacionamento misto (Nm 31:15-16). Isso resultou num grande juízo da parte de Deus contra o povo e morreram 24.000 pessoas vitimadas por uma terrível praga, que só cessou quando Finéias transpassou com sua lança um israelita que chorava agarrado à sua namorada estrangeira (Nm 24 — leia todo). Temos mais tarde o caso de Sansão. Deus se utilizou das loucuras de Sansão para livrar Israel, mas isto não o isenta da culpa de ter se casado e depois se relacionado com mulheres que não eram da aliança.

Quando quis se casar com uma filistéia, seus pais o recriminaram, (Juízes 14:1-3) porque sabiam que esta desobediência cheirava ruína e morte. Agora a Escritura expõem a triste experiência de Salomão, um jovem rei, que contou com o apoio de seu pai que o aconselhou (I Reis 2 :1-4) e o instruiu (Prov. 4). Tinha a melhor das intenções, pediu sabedoria e recebeu, mas arruinou-se por causa do pecado do casamento misto. O capitulo 11 de I Reis diz: “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônita e hetéias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito a Israel: não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor”.

Após o exílio, depois de grande sofrimento, em fim o povo retorna para sua terra, por mercê de Deus. Mas Esdras descobre que algo estava errado e a ameaça estava de novo rondando o povo, era o pecado do casamento misto. Sob a liderança de Esdras o sacerdote, o povo foi exortado fortemente e uma grande consternação e arrependimento tomou conta dos que haviam voltado a Sião por terem se envolvido em casamento misto. No capitulo 10 de Esdras, vemos a descrição desse fato e do drama que se instalou na difícil tarefa de ter que despedir as mulheres estrangeiras e seus filhos.

Neemias, servo do Senhor, na mesma ocasião, como governador, usando de sua autoridade, tratou com severidade os envolvidos. “Contendi com eles e os amaldiçoei e espanquei alguns deles e lhes arranquei os cabelos...” e os admoestou relembrando-lhes o que acontecera com Salomão, cujas mulheres estrangeiras o fizeram cair em pecado. (Ne. 13:21-27) No Novo Testamento, nada mudou a este respeito, a aliança é a mesma e os seus termos também. Em Cristo fomos chamados para debaixo da aliança, para dentro da comunidade de Israel (Ef 2:12-13). Somos agora o povo santo de Deus (I Pe. 2:9-10), seus filhos e, o mesmo que Ele requereu deles no Velho Testamento, requer agora de nós: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulo...que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?” (II Co. 6:14-18). Casamento, somente “no Senhor” (I Co. 7:39). Por isso, meu filho, não podemos sequer admitir um envolvimento, ainda que seja apenas sentimental, de um filho da aliança, com uma moça ímpia, filha de Belial. Lembre-se que para o Senhor Jesus, não é pecado somente aquilo que é externo, mas o que já existe no coração (Mt. 5: 27-28).

Meu filho, por quem tenho derramado lágrimas, intercedendo e suplicando todos os dias diante do trono da graça. Sei que esse sentimento é involuntário, e você não é responsável por ele, mas o ter facilitado para que ele surgisse, e visse a nutri-lo e protegido. Isso é pecado e entristecesse a Deus. É preciso ser mais duro contra o pecado, não acaricie aquilo que corre como câncer no seu coração e que no fim lhe leva à morte. Rogue a Deus e implore para que Ele extirpe do seu coração este sentimento.
Tome providências severas contra ele. Corte todos os meios para que ele seja nutrido. Faça exatamente o que diz o texto: “retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor” (II Co. 6:17,18). Eu sei que dói, mas o Senhor sofreu muito mais por você. Sei que você tem tentado resistir, mas... “Ora na vossa luta contra o pecado ainda não resististe até o sangue” (Hb 12:4). Estamos orando por você, sua mãe e eu, “na expectativa que Deus lhe conceda, não só o arrependimento... mas também o retorno à sensatez, livrando-o dos laços do diabo...” (II Tim. 2:26).

Deus o abençoe!

A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA ESPIRITUAL – Parte 2


No post  anterior apresentamos dois aspectos importantes na liderança espiritual masculina: 1) Importas aos homens liderarem suas famílias porque Deus os fez líderes; e 2) O efeito multiplicar. Abordaremos, agora, mais dois aspectos essenciais. Eis:

Terceiro, a ausência de liderança por parte do marido é a preocupação principal de muitas mulheres cristãs.

Se você fizesse um levantamento das preocupações das mulheres em cada Igreja evangélica de sua cidade, não tenho dúvida do que estaria no topo da lista ou próximo ao topo.  Frequentemente, ao aconselhar casais, os pastores escutam: “Gostaria que meu marido se tornasse o líder espiritual de nosso lar”.

A esposa quer ser liderada por seu marido porque Deus a designou para ser liderada. EMBORA EM NADA A MULHER SEJA INFERIOR AO MARIDO. Deus estabeleceu papéis distintos para ambos. Em Gênesis 2. 18, Deus relata a origem do matrimônio: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Deus fez Eva sob medida para ser auxiliadora de Adão.

É possível pendurar quadros na parede usando uma chave inglesa, mas um martelo faz o trabalho muito melhor. Sabemos que ferramentas funcionam melhor quando desempenham a função para a qual foram criadas. Infelizmente, muitas mulheres são obrigadas a tomarem a liderança nas coisas espirituais porque o “Sr. Martelo” está inerte na frente da TV! Por conseguinte, tanto maridos como esposas serão bem-sucedidos quando exercerem os papéis que receberam de Deus.


Finalmente, o fato de que o matrimônio representa a imagem de Cristo e da Igreja mostram a importância de homens que lideram sua família.

Deus diz que os casais , em seu proceder, representam o traço característico de como Jesus Cristo se relaciona com a sua Igreja. “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor, porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo Salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef. 5. 22-25).

Você transmite a verdade de Cristo, se lidera sua esposa como amor, sacrifício e abnegação. Porém, se você é um egoísta incapacitado ou um ríspido ditador, está mentindo sobre Jesus diante do mundo que lhe observa. O pastor e escritor Douglas Wilson diz, apropriadamente, “Cada casamento, em cada lugar do mundo, é uma ilustração de Cristo e a Igreja. Por causa do pecado e da rebeldia, muitas ilustrações são infamantes mentiras concernentes a Cristo. UM MARIDO JAMAIS DEIXA DE FALAR DE CRISTO E A IGREJA. Se ele é obediente a Deus, está pregando a verdade; se ele não ama sua esposa, está proferindo apostasias e mentiras – mas, de qualquer forma, ele está sempre falando”.

Quão importante é a sua liderança espiritual? Ainda que não tenha de unir-se à Trindade ou tornar-se um apóstolo, Deus designou você como Cristão para esta tarefa desafiadora. A boa notícia é que Deus suprirá graciosamente a força e habilidade que você precisa para realizara tarefa. Deus não promete o carro do ano ou uma casa maior pela qual você possa estar orando, mas esteja certo de que Deus responderá suas preces por auxílio para ser o homem que ele espera que você seja.

Texto extraído desse livro com
autorização da Ed. Fiel
Ao considerar a seriedade de seu papel como homem, olhe para o Senhor Jesus. Ele é o perfeito modelo de liderança espiritual. Não há melhor exemplo de amor, serviço, responsabilidade, santidade e mansidão. Jesus mostra aos homens como serem fortes e ternos ao mesmo tempo. Sua morte na cruz e ressurreição são também as razões indispensáveis para olharmos para Ele. Todos nós temos falhado, de muitas maneiras, em viver nosso ilustre chamados como líderes espirituais, mas Jesus é a fonte do perdão e da consciência límpida. Ao começar a entender e praticar os fundamentos da liderança espiritual, mantenha sempre os olhos fitos em Jesus, O LÍDER PERFEITO.